28 de abril de 2011

Os mortos das drogas

 
Lí hoje no Jornal da Paraíba a coluna de Marcos Tavares e quis compartilhar com vocês o que ele escreveu... acho que precisamos ler, pensar, refletir sobre as coisas e, principalmente, se inquietar para, quem sabe, sair do estado de preguiça e acomodação física, intelectual etc. etc. e tal...

OS MORTOS DAS DROGAS

Marcos Tavares

Está se criando uma espécie de pacto silencioso entre a sociedade e a polícia para encarar as mortes provocadas pelas drogas como algo que está fora do alcance e da responsabilidade da Lei. Vemos e ouvimos frequentemente delegados e repórteres policiais afirmando que esse ou aquele morto pela violência era um usuário de droga. Isso parece ser uma senha para que o caso seja encerrado e deixe de interessar às autoridades, mesmo aquelas que tem como trabalho e dever elucidar crimes de morte, sejam eles de qualquer tipo.
Convencionou-se que usa drogas tem de terminar numa vila da periferia crivado de balas e então se abriu para o tráfico a porta da violência. Eles sabem que podem matar, pois não serão perturbados por investigações rigorosas que acabem por levar aos autores dessas inúmeras chacinas que vemos todos os dias. O fato de um cidadão ser usuário de drogas não faz dele um cidadão menor perante a Lei nem o Estado e, em caso de violência praticada contra ele, deve-se acionar os mesmos mecanismos que são acionados em crimes cercados de outras circunstâncias.
Ao abrir mão da investigação e do inquérito se dá aos traficantes o direito de julgar e matar quem eles achem que está incomodando sua atividade e isso é muito perigoso, especialmente quando setores da mídia começam a incentivar esse comportamento e incitar o assassinato de quem está fora da lei. A rigor não temos pena de morte nem mesmo ordenada pelo Estado e assim não podemos admitir que grupos à margem da sociedade criem suas próprias normas.
Assassinato é crime, seja ele por conta de droga, ciúme, dinheiro ou outra qualquer causa. Deixar os assassinatos praticados pelos traficantes impunes é ser conivente com esse tipo de comportamento, o que fere a lei, abala a cidadania e fere qualquer princípio de decência.
Fonte: http://jornaldaparaiba.globo.com/coluna.php?id=9657

9 de abril de 2011




Palestra sobre Dependência Química 
e Reabilitação.

Na tarde do dia 06 de março foi realizado na cidade de Campina Grande (PB) o 1º Encontro Católico sobre Dependência Química e Reabilitação promovido pelo XIV Crescer. O evento contou com a participação da palestrante Valquíria Lira Oliveira  e representantes da Fazenda do Sol. Cerca de 50 pessoas participaram da Sala modulada e debateram livremente o tema da Dependência Química e Reabilitação.
Foi um momento significativo para os campinenses que puderam participar do envento, pois  quase não há oportunidade de espaços como este no cenário municipal e  a problemática do uso de drogas cada vez mais cedo por crianças e adolescentes tem crescido largamente.  Este momento foi importante também para chamar a atenção do poder público, sociedade civil e famílias presentes para a cooperação no sentido de pensar estratégias menos doloridas para as vítimas desse fenômeno social.


Adenize de Oliveira